Inglaterra, 1583: o país enfrenta um período conturbado, marcado por conspirações para derrubar a rainha Elizabeth, que é protestante. Muitos de seus súditos estão insatisfeitos com o governo e anseiam pelo retorno do país à religião católica.
Em meio a esse clima de conflitos religiosos, o monge italiano Giordano Bruno chega a Londres, tentando escapar da Inquisição, que o acusou de heresia por sua crença num Universo heliocêntrico. O filósofo, cientista e estudioso de magia logo é recrutado pelo chefe do serviço de espionagem real e enviado a Oxford.
Oficialmente, ele vai participar de um debate sobre as teorias de Copérnico, mas, em sigilo, deve se infiltrar na rede clandestina dos católicos e descobrir o que puder sobre um complô para derrubar a rainha. No entanto, quando um dos membros mais antigos de Oxford é brutalmente assassinado, a missão secreta do filósofo é desviada de seu curso.
Enquanto ele tenta desvendar o crime, outro homem é morto e Giordano Bruno se vê envolvido numa sinistra perseguição. Alguém parece estar determinado a executar uma sofisticada vingança em nome da religião. Mas, afinal, de qual religião?
À procura de pistas, o monge percorre os labirintos da biblioteca de Oxford e visita tabernas infames e livrarias misteriosas fora dos muros da universidade, chegando a lugares que ele nunca soube que existiam e fazendo descobertas que poderiam ameaçar a estabilidade da Inglaterra.
Envolvido em uma rede de intrigas e traição, ele percebe que às vezes nem mesmo os mais sábios conseguem discernir a verdade da heresia. Alguns, no entanto, estão dispostos a matar para defender suas crenças.
Baseado em fatos reais da vida de Giordano Bruno, Heresia exigiu uma pesquisa minuciosa da autora, que investigou a fundo a trajetória do monge e o contexto político e religioso da época em que ele viveu. O resultado é um suspense histórico repleto de reviravoltas surpreendentes.
"Nota Pessoal"
Essa história se passa no século XV, mediante a reforma protestante e conspirações papista o monge italiano Giordano Bruno foge do mosteiro, após ser acusado de heresia seu destino é a região norte até chega na França. Se passaram vários anos, conquistou uma boa reputação como filósofo e se torna confidente de alguns nobres. E foi assim que aos 35 anos passou da condição de professor itinerante e fugitivo herege à posição mais importante com a qual um filósofo poderia sonhar: Era um dos favoritos da corte do rei Henrique III da França, seu mentor particular.
A França também estava dividida por guerras religiosas e enquanto sua popularidade com o rei aumentava fazia mais inimigos, rumores maldosos começaram a circular que seu método de ensino era magia negra e como seu passado lhe condenava resolveu fugir mais uma vez, agora para Londres onde o Santo Ofício não tinha jurisdição, lugar onde esperava encontra o livro perdido do sumo sacerdote egípcio Hermes Trimegisto.
E juntamente com Sir Philip Sidney (amigo que fez durante sua fuga da Itália) vai se aventura em uma investigação para captura de novos adeptos a religião católica, em meio a um conturbado debate na universidade de Oxford acontece assassinatos seguidos de requintes de crueldades que o leva a crê ter ligação com papistas.
Confesso que esperava muito mais desse livro, a autora torna a leitura cansativa em alguns trechos e a repetição de palavras desnecessária como "bruxuleantes" me irritava, posso dizer que só li para ver se pelo menos o final compeçava o esforço.
A conclusão da história foi confusa e me deixou em duvida com o desfecho de alguns personagens, enfim foi o primeiro livro que leio de S. J. Parris, quem sabe o próximo me conquiste.
0 comentários:
Postar um comentário